sexta-feira, 5 de junho de 2009

considerações perdidas

Bom, enfim que Sidarta está me tirando o sono. rs. Pois é. Já podia ter acabado de ler o livro há algum tempo, mas tem algumas páginas que preciso ler e reler, aos poucos. Degustando. Ou melhor, engolindo a seco as palavras que dizem exatamente aquilo que deveríamos fazer. E agora me pergunto: pra que livros de auto-ajuda, hã? Desnecessário. Mas não quero falar de Sidarta agora. talvez que não seja o momento. Uma vez, ouvi um grande artista (Osvaldo Montenegro - sou fanzoca do cara) que nas apresentações, entre uma música e outra comentava assuntos que lhe vinham a cabeça e de repente dizia: bom, mas não era sobre isso que eu queria falar. E tem tanto assunto aqui. Tanto. Mas não era sobre isso que eu queria falar. Assisti Nostalgia de Tarkovski. Mas também não quero falar sobre isso agora. Mas talvez dizer que não sei como é que não tinha visto esse filme até agora. Como é que sobrevivi sem ver esse espetáculo? Putz. Domenico gritando: se juntem aos loucos. Enfim que todos nós buscamos por nós mesmos. Andrei também. Mas também não era sobre isso que queria falar. Comento esse filme depois que eu ruminar as ideias. Assisti apenas uma vez e não se fala de um filme desse sem ter visto pelo menos três vezes. vamos dar tempo ao tempo. Depois comento disso. Estou lendo Cartas à Mãe do Henfil. Ah, caramba. O que é isso? Se não um prazer inenarrável, também uma sacada genial de um cara que devia ser estampado na camiseta quando fôssemos a qualquer país. Olharíamos pros gringos e falaríamos: olha aqui, é do meu país, saca? Genial. Agora também me peguei a ler os Cemitério dos Mortos Vivos que ele criou. Sem chance de não refletir. E outra, se não podemos, matar e falar, que mordamos as pessoas. Sim, Henfil escrevia esculhambando quem quissesse. Afinal, parece que morder também pode ser considerado um ato de amor. Subversivo, mas quem vai impedir? Henfil mordeu um monte de gente.... Daí li uma entrevista do José Dirceu e me deu uma vontade imensa de dar uma mordida nele. E depois li uma matéria dizendo que o programa No limite vai voltar. E será no Ceará. Quero morder quem participa e produz uma coisa dessas! Por Deus e por El Rei (como diriam meus amigos). Daí me surgiu a ideia também de morder quem (des) cuida da cultura da minha cidade. E como diria Henfil: mordam mesmo. já que não dá pra fazer outra coisa.... Quando eu vi que o programa No Limite iria voltar, na matéria estava assim: "nova edição do programa No Limite" e eu li "maldição do programa No Limite". deve ser o hábito mesmo. Aí vi que estreiou "A fazenda" na Record. Valha-me Senhor! Me diga, hã? Quem se submete a isso? Quem não ganha está na "roça". hahahahha. Que improdutividade nessas terras. Tanta coisa boa e as pessoas aí, discutindo quem está com quem. Tanta ideia e "A Fazenda no ar". "No limite" voltando e o BBB já já abre as inscrições. Estamos na merda. Bom, estou precisando me reciclar mesmo. Assistir todas as peças de teatro que terão por aqui (teatro infantil, de bonecos. divino). Me perder em Sampa. Amanhã exibiremos "Cantando na Chuva" na faculdade. Disse pro pessoal que assim a gente pode ver o que é um musical de verdade e mandar "High School Musical"às favas. E mordam a Globo e a Record. E os livros de auto-ajuda. Acho que era disso que eu queria falar. Eu acho. Ando meio sem certeza das coisas. Mas sei que assistir Tarkovski me deixou melhor. Que Andrei no quarto enquanto chove é uma imagem primorosa.

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