Não vou falar em nome de todos, homens e mulheres. Os gêneros, como bem sabemos, são diferentes e suas percepções da vida e sobre a vida também. Dessa forma, creio que poderia falar melhor do gênero feminino, por ser uma delas. Ou por perceber como a minha espécie, o meu gênero se comporta diante de algumas situações.
E não sejamos feministas, efusivas, cheias de detalhes (o que somos, é bem verdade), mas olhemos para um lado nosso, o mais passional e interior que podemos ver, o lado " mulher busca um macho e faz qualquer coisa para justificar isso e ter um macho ao seu lado".
Pois então. Tenho observado algumas ações: a mulherada tá que tá, pegando fogo, querendo dar para Deus e o mundo, se é que Deus poderia vir a comer alguém. Se mandou o anjo Gabriel (é esse o nome?) para trazer o Espírito Santo e engravidar Maria que ficou virgem para o resto da vida, acredito que nessa área não podemos contar muito com ele.
Mas pois bem, a mulherada não tá se aguentando e percebo que muitas vezes vão com tudo para cima dos homens, sem dó mesmo, do tipo "chega junto". E ai do cara que se ele não quiser. ai ai ai.
- eu me basto. tenho meu carro, meu trabalho, minha vida. não preciso de homem nenhum.
tsc tsc. essa mulherada dá trabalho mesmo.
Porque se bastar mesmo, mesmo, mesmo, mesmo é um tanto difícil numa sociedade (falemos de Brasil apenas) em as moçoilas tem um belo sonho: casar. E de branco. E fazer festão. Tipo as atrizes de novela. Tipo a Kate, a princesa.
Mas olhemos de outra forma também: apesar da mulherada estar caindo de pau em cima dos nossos opostos, parece que nascemos sobre o ar, a justificativa de que precisamos justificar tudo o tempo todo toda hora para todos, mas principalmente para nós mesmas.
Mas tem muita mulher, muita mesmo, que se aprofunda numa justificativa de tentar entender o homem, ou entender o porquê de tal ação, de ter te comido e nunca mais ter te ligado, ou de não falar mais com você naquela festa depois de ter te beijado, ou ter pedido seu tel e não ter ligado. Enfim, mil coisas que nós, mulheres que somos, como seres neuróticos por natureza pensamos:
- nossa, não transo bem, não beijo bem, sou feia, sou chata, sou isso, sou aquilo... - nós e as nossas neuras.
Falo isso porque tem mulher sem vergonha, claro, como tem homem sem vergonha também, mas digo no sentido de que muitas mulheres, não apenas as que querem casar, ter alguém para viver ao seu lado a vida toda e tals, mas muitas mulheres tentam justificar o outro, a ação do outro ao invés de entender o que está realmente acontecendo em sua vida.
- ele te ligou ontem?
- não. mas sabe, meu celular está com problemas.
- ah é?
- é, talvez que ele tenha ligado, mas você sabe, né? a tim, nossa, é um horror...
- mas você não acha que ele pode não ter ligado?
- não sei, não sei. mas meu celular está com problemas mesmo. ontem mesmo, um amigo tentou mandar uma mensagem e não chegou.
- não chegou?
- não. acho que o marivaldo (nome fictício) tentou me ligar. mas você sabe né? a tim.
- e o que vocês tiveram?
- a gente ficou junto sabe? ele dizia que gostava de mim. era real. muito real. ficamos juntos um tempão. 3 meses.
- ó, 3 meses. e hoje ele não te ligou?
- não. mas vou esperar, deve ser problema no celular mesmo.
- você mandou uma mensagem para ele perguntando porque ele não te ligou?
- mandei. mas sabe, pode ser que ele não tenha recebido. o celular dele é tim também. e você sabe né? a tim está um horror..
que saudade que me deu dos velhos tempos de dignidade em que as pessoas se respeitavam, umas as outras, mas muito a si mesmas também.
o medo de ficar sozinho cria umas expectativas absurdas e faz com que nasçam esses tipos de seres; os justificadores:
- eu não estou sozinha. não. é que ele não conseguiu falar comigo. só isso. deve ter marcado o número errado, não sei. ou deu problema no celular. você sabe né? esses celulares. Mas eu não estou sozinha não. Ele só ainda não conseguiu me ligar, não deu tempo. Ele trabalha muito. E os celulares, nossa, está um horror né? muito ruim. muito.
É. Muito.
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