terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Daquelas coisas de lá
e elas sempre voltam. aqueles tormentos ocasionais, aquelas promessas mal cumpridas de segundas-feiras, aqueles dramas internos não raros, mas propensos a tornarem-se ganhadores de prêmios.
pois bem que estão todos aí. assim como as chuvas de verão. não não, talvez o estresse seja mental mesmo, interno, se é que existe interno pra tanto externo.
e tudo fervilhando no mesmo lugar, no mesmo caldeirão quente e insano. aquela insanidade digna dos seres humanos passíveis de erros, de desconstruções, de ilusões passageiras e perigosas. bem perigosas no caso.
como é que algo desmancha no ar? fácil, nunca foi sólido, nunca.
e começo a acreditar que uma tristeza pode sim vir a se tornar real e forte. afinal, para que crer em algo não é mesmo? acaba. ou nem começa.
afinal todos aqueles sonhos, puxa, aqueles sonhos tão sonhados, que de tão sonhados parece que aconteceram, aquele cheiro que insiste em te lembrar o passado, aquela situação que te apresenta: mas foi com isso que sonhei? com isso?
puxa vida, não era pra ser tanto, nem pra ser menos, mas por favor, ficar no quase é que me mata. e mata mesmo. me deixa se ar, sem vontade, sem entusiasmo.
e os dias vão indo um depois do outro, e as coisas chegando, saindo, caminhando não sei pra onde. absorvendo.
sem fala. sem voz. sem nada.
não não. não deve ter sido pra isso. que desrespeito que me fazem! fazem talvez seja eu, um só que é comigo mesmo o assunto, a dor, a passagem.
tipo um rito, mas se força de expressão e sem achar que pode acontecer de novo. então não é um rito, é um presságio.
- cuide da mente, da alma, do coração.
- entendi. mas como? não tá um pouco tarde pra isso não? não vai dar tempo, estou avisando...
e aquelas coisas de lá, de cá, daqui vão todas ficando, esvaziando, esvairindo-se aos poucos. gota a gota.
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