Referências da minha adolescência |
Entre um momento e outro nessa pausa, busquei algumas coisas guardadas nos espaços do tempo e da memória.
Na hora do almoço estava passando um série que venho acompanhando quando dá tempo: "Um Menino Muito Maluquinho" da TVE que teve sua estréia em 2006. Pois bem, nessa época eu estava fazendo especialização e conhecendo um pouco mais de quadrinhos e afins.
Eu não acompanhava a série, mas esses dias ela tem sido reprisada e toda a vez ela me chama a atenção. Hoje assisti com m pouco mais de calma e entendi porque a série estava se tornando tão importante para mim: o roteiro é de ninguém mais ninguém menos do que Anna Muylaert (roteirista de "O Mundo da Lua, 1991, e diretora de "Durval Discos", 2002) e a música é de Antonio Pinto (Nina, 2004), filho do Ziraldo.
Não era sem propósito que eu estava gostando de assistir. Sou fã dos dois.
Fora que o livro "Menino Maluquinho" eu li na terceira série, fizemos teatrinho e tudo mais (pena que não tenho fotos para postar), mas sempre foi um livro que gostei. O menino maluquinho, como na história da série de hoje, é realmente, apaixonante.
no episódio de hoje ele e as meninas das escola tem, bem, um algo a mais! rs. e foi muito gracioso de ver porque me lembrei também da terceira série, do garoto que eu gostava, (e que todas as demais da sala gostavam também e que, pra variar, não dava a mínima pra mim...rs) e dos desejos e sonhos de uma menina de 9, 10 anos.
Nessa idade eu ganhei da minha mãe um livro muito bacana que guardo com um carinho imenso até hoje: Rita Está Crescendo.
Escrito por Telma Guimarães Castro Andrade, o livro me permitiu viver um monte de coisas legais, não me sentir tão fora de órbita assim, viver as emoções da Rita com o primeiro namorado dela, as decepcções, as escolhas da faculdade. E assim foi com Rita Você é um Doce, O Caderno de Perguntas de Rebeca (irmã da Rita), que nasceu quando a Rita estava crescendo. (A irmã dela nasceu na mesma época que meu irmão. E isso para mim foi mágico também.)
A Telma esteve em Marília quando eu tinha uns 11, 12 anos. E eu já era fã dela porque a Rita é uma personagem que está no meu coração. Eu escrevi uma cartinha para ela (vê se pode) dizendo de tudo, de quem é a Rita e do que ela representou e representa para mim.
A Telma carinhosamente me respondeu com um presente, um livro! e uma carta dizendo que gostou muito da minha carta. Foi a primeira vez que me senti importante, grande mesmo. Puxa, eu estava conversando com uma escritora, algo que sempre quis ser também.
E a Telma continua produzindo e fazendo um monte de coisas legais. E impressionantemente, eu continuo fã dela e da Rita. Igualzinho quando eu era criança.
Mesmo com 30 anos acho que tem coisas que não mudam e tenho certeza que se eu encontrar a Telma de novo, vou sentir a mesma emoção e vou pedir para ela autografar o meu livro de novo.
E se ela puder, tirar uma foto.
nossos ídolos ainda são os mesmos. Que bom.
Assim eu me sinto eu ainda. Na minha essência.
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